Os casos de pedofilia no seio da Igreja católica estão a generalizar-se pelo mundo ocidental, trata-se das consequências de uma opção errada tomada há mais de 1000 anos.
O candidato à ordenação presbiterial devia ter a possibilidade de escolher ser celibatário ou poder assumir o matrimónio. Desta forma teríamos vocações na Igreja muito mais saudáveis e seria uma grande riqueza para esta e também para o clero que podia conviver entre si com clero casado e clero solteiro.
Por outro lado, o celibato imposto acaba por ser uma medida antinatural e anacrónica e contra a tradição do primeiro milénio da Igreja, porque o celibato imposto só começou com o Papa São Gregório VII [1073 a 1085].
A alma da Igreja neste caso foi o segredo, mas o nosso tempo não permite que ele perdure. A comunicação social democrática é muito forte e a Igreja não sabe lidar com isso.
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