sábado, abril 11, 2009

O fim do Atlântida

Foi com alguma surpresa que tomei conhecimento das palavras do Secretario da Economia em que tornava publico a recusa de aceitar o navio Atlântida por este em provas de mar não ter conseguido dar as 18 milhas contratuais, mas sim 16,5.

Não conheço os relatórios finais pormenorizados por os mesmos não serem públicos, mas considero que com a informação pública disponível, 1,5 milhas contratualmente podem ser suficientes para a resolução de um contrato de 50 milhões, mas na prática em viagens de 4 horas representariam menos de 15 minutos de navegação por troço de ligação o que é ridículo e para qualquer passageiro ser impossível ver a diferença entre as duas velocidades em causa.

O que me entristece é o facto de o Governo Regional ter sido sensível ao ruído da oposição, por vezes completamente incoerente, como aquele da falta das baleeiras salva vidas, outro por o calado ter crescido 50 centímetros, outro por o barco numa vistoria ter 100 pequenas anomalias rapidamente normalizadas pelo estaleiro e todas as outras que se poderiam transcrever e que seriam sempre apontadas pela oposição a este ou a outro qualquer barco em construção.

Sem uma demarcação dos trabalhos de construção a tempo e uma informação publica oficial aos açorianos de qualquer problema com os estaleiros antes desta decisão, o actual Governo Regional cometeu um grande erro politico, dando assim razão à oposição que perante os açorianos surge como vitoriosa nesta questão dos barcos.

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