domingo, março 19, 2006

A crise

A Região vive numa crise económica, pesar de não ter sido afectada por despedimentos como os que assistimos no continente português pela televisão e o desemprego atingir valores residuais.

As razões possíveis de uma tal situação são psicológicas e pessoais, as primeiras motivadas pelo espectáculo das noticias televisivas, onde assistimos ao fecho de fabricas e aos problemas sociais do desemprego de muitos milhares de portugueses, as segundas por motivo do endividamento de muitas famílias, motivado por razões de um juro muito baixo durante um período de tempo longo e pela política agressiva na venda de créditos fáceis dos bancos o que levou a pensar-se que essa seria uma situação para sempre.

Existe ainda uma outra faceta, a do paternalismo quer da população quer do tecido empresarial açoriano, o governo que resolva a crise, ou o governo é a causa da crise e nas duas situações espera-se a salvação através daquela instituição.

A solução possível e única está na mão dos empresários e na própria população, estes dois campos têm de trabalharem em parceria pois as relações entre ambos são o motor que gera o desenvolvimento e com ele a qualidade de vida , ao governo caberá o papel de criar as condições para que tal relacionamento se faça, em equilíbrio e dentro das regras da economia de mercado onde vivemos.

Esta é uma crise gerada por nós e teremos de ser nós próprios os agentes a cura.

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