sexta-feira, novembro 03, 2006

O direito a governar

Assistimos em nossos dias a contestações diárias de organizações sindicais ou profissionais sempre que o governo avança para reformas, tenta-se junto da opinião publica transmitir a mensagem que não existiu negociações ou cedências, como se a legitimidade democrática e universal para governar resultante das eleições livres, não existisse.


Todos afirmam a necessidade de reformas para a modernização do Estado, mas todos esperamos que elas nunca cheguem à nossa porta e quando por lá passam qualquer alteração, mesmo pequena é logo fruto da prepotência do governo, traduzindo um profundo conservadorismo muito característico da sociedade portuguesa tão bem descrito há um século nas “Farpas” de Eça de Queirós.

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